PMEs brasileiras enfrentam riscos críticos por falhas antigas
A digitalização avança no Brasil, mas as práticas de segurança ainda não acompanham esse ritmo. Segundo dados do Ranking Mundial de Competitividade Digital 2024, o país ocupa o 57º lugar em segurança cibernética entre 67 nações. Um dos principais gargalos? A não correção de vulnerabilidades conhecidas, especialmente entre pequenas e médias empresas.
Vulnerabilidades ignoradas são um convite aos ataques
Mesmo com ameaças modernas como ataques baseados em IA ou zero-day ganhando destaque, são as falhas já conhecidas que seguem sendo mais exploradas por criminosos digitais. A razão é simples: é o caminho da menor resistência.
Entre os casos mais recorrentes estão falhas como:
- Log4j (CVE-2021-44228)
- Fortinet SSL VPN (CVE-2018-13379)
- Heartbleed (CVE-2014-0160)
- Atlassian (CVE-2021-26085)
- VMware (CVE-2021-21975)
A mais recente dessas explorações tem quase três anos. A mais antiga, mais de uma década.
Por que isso ainda acontece nas PMEs?
O Brasil conta com mais de 19 milhões de micro e pequenas empresas, segundo dados de 2024. A maioria delas ainda opera com baixa maturidade digital e sem estratégias mínimas de defesa cibernética. Segundo estudo da PEGN, a maturidade média em cybersecurity está em apenas 35 pontos numa escala de 0 a 80.
Entre os fatores que agravam o cenário:
- Falta de equipes técnicas especializadas
- Uso repetido de senhas frágeis e desatualizadas
- Sistemas sem monitoramento contínuo
- Priorização de atividades operacionais em vez de prevenção
Os principais motivos apontados para a negligência com a cibersegurança são a falta de orçamento, a baixa maturidade digital e a dificuldade em encontrar soluções que sejam eficazes, mas também simples de implementar e gerenciar.
Muitas PMEs ainda acreditam que não são alvos atrativos por seu tamanho, o que alimenta uma falsa sensação de segurança. Esse mito, somado à ausência de profissionais especializados, abre espaço para ataques silenciosos, que podem levar desde a perda de dados até a paralisação completa das operações.
As consequências: paralisações, vazamentos e perdas financeiras
O crescimento de ataques de ransomware, que subiram 259% na América Latina em 2024, é sintoma direto dessa negligência. Com vulnerabilidades abertas, criminosos sequestram dados, interrompem operações e exigem pagamentos milionários, gerando não só prejuízos financeiros, mas também riscos legais e danos à marca.
Empresas que ignoram as ameaças digitais comprometem não apenas sua operação atual, mas sua reputação, confiança dos clientes e capacidade de crescer. No mundo hiperconectado em que vivemos, confiar na sorte não é uma estratégia. A boa notícia é que a correção rápida de falhas conhecidas e a adoção de ferramentas eficazes, como a Coro, podem prevenir esse cenário com investimentos muito menores.
Apoiada pela distribuidora especializada Nova8, a Coro oferece uma cibersegurança robusta, automatizada e fácil de operar — ideal para PMEs que buscam proteção real sem complexidade.
Como a Nova8 ajuda as PMEs a virar esse jogo
A Nova8 atua como distribuidora de valor agregado (VAD) com foco exclusivo em cibersegurança. Nosso portfólio oferece soluções acessíveis, modulares e eficazes para PMEs que buscam segurança real, mesmo com recursos limitados.
Conheça as tecnologias distribuídas pela Nova8:
- Coro: cibersegurança automatizada e unificada para pequenas e médias empresas, com proteção abrangente de endpoints, e-mails, nuvem e usuários, tudo em uma interface simples e sem necessidade de equipes especializadas
- Snyk: correção automatizada de falhas em código, dependências, containers e infraestrutura como código, com foco em desenvolvedores e integração nativa a pipelines CI/CD
- Cequence: proteção contra abusos em APIs e bots explorando falhas conhecidas
- Upwind: visibilidade em tempo real para ambientes em nuvem, detectando ameaças com base no que está em execução
- Checkmarx: plataforma unificada para segurança de aplicações, com governança e visibilidade sobre o ciclo de vida do software
- IRONSCALES: bloqueio de phishing, engenharia social e exploits baseados em e-mail
Além disso, apoiamos canais e MSSPs com consultoria técnica, onboarding guiado, conteúdos estratégicos e PoCs, ajudando revendas a se tornarem referências em seus mercados.
Conclusão
A segurança cibernética não pode ser tratada como um item de luxo ou algo “para depois”. No atual cenário digital, corrigir vulnerabilidades conhecidas é o mínimo necessário para proteger operações, dados e reputação.
Na Nova8, acreditamos que a evolução da segurança começa com decisões estratégicas e soluções adaptadas à realidade de cada empresa, incluindo as PMEs. O futuro exige ação agora.
Quer fortalecer a segurança da sua empresa ou portfólio como revenda?
Post adaptado a partir do artigo original publicado no portal Inforchannel em 22/04/2025.
Leia a matéria completa: Inforchannel – PMEs brasileiras não corrigem vulnerabilidades conhecidas