Entenda por que os ataques cibernéticos são uma realidade cada vez mais presente e veja o que fazer para lidar com eles de maneira preventiva
Os ataques cibernéticos há muito deixaram de ser enredo de filmes de ficção científica. Semana após semana surgem notícias de empresas estatais e privadas que sofrem perdas de dados, negação de serviços, entre outras fraudes.
É uma realidade tão concreta que até o conflito bélico perpetrado pela Rússia contra a Ucrânia está sendo permeado por investidas virtuais — conforme já debatemos aqui no blog.
Também não dá mais para afirmar que apenas mega organizações são alvos dos cibercriminosos: toda empresa minimamente informatizada está sujeita a ser vítima. Por isso, todo empresário ou gestor de negócios precisa responder à incômoda pergunta: sua companhia está realmente pronta para ataques cibernéticos?
Pensando nisso, trazemos essa reflexão. Continue lendo para entender por que o tema é tão urgente e quais passos iniciais podem ser dados em direção à proteção de sistemas e informações corporativos!
Ataques cibernéticos: um rápido panorama no ecossistema empresarial
Pensar em ataques cibernéticos nas empresas não é ter intimidade com teorias da conspiração, tampouco sentir uma queda pelo sensacionalismo. O problema é real e é diariamente reportado em todo o mundo, inclusive com bastante frequência no Brasil.
Para se ter uma ideia, somente no setor bancário nacional (um dos mais equipados em termos de proteção de dados) viu o volume e a intensidade dos ciberataques crescer 141% em 2021, segundo a consultoria Apura.
Em nível global, essa realidade tem estatísticas bastante preocupantes. De ataques à cadeia de suprimentos a ransomware, as organizações sofreram 50% mais ataques cibernéticos semanais em 2021 do que em 2020, de acordo com um relatório da Check Point Research.
→ Leia também: Cinco ameaças de cibersegurança que merecem atenção em 2022.
Preparando sua empresa: 7 dicas básicas para prevenir e lidar com ataques cibernéticos
Com isso em perspectiva, toda empresa deve se prevenir contra ataques cibernéticos; e mais: ter planos bem concretos de como se mover quando eles se concretizarem.
Confira, a seguir, algumas dicas básicas para lidar com esse desafio!
1. Eduque os os funcionários
Os usuários internos, muitas vezes por pura ingenuidade, criam exposição online por meio de seus computadores domésticos, banda larga e conectividade VPN. E isso é especialmente real quando parte da operação trabalha remotamente.
Por isso, é importante determinar uma política de segurança e compartilhá-la com eles — destacando as vulnerabilidades, sobretudo. Uma boa dica é reforçar o tema sempre nas ações de comunicação com funcionários.
Outro ponto de atenção: oferecer diretrizes para relatar imediatamente qualquer acesso injustificado à força-tarefa cibernética da empresa. E revisar regularmente o tráfego de VPN, além de monitorar quaisquer atividades suspeitas.
→ Leia também: Por que prevenir é melhor que remediar em cybersecurity.
2. Evite wi-fi público
Uma das maneiras mais fáceis para os hackers coletarem informações ocorre quando se usa redes wi-fi não seguras.
Qualquer negócio oficial, especialmente o tipo que exige login e senha, deve ser feito apenas por meio de redes seguras que foram configuradas. As redes de dados de telefones celulares também são seguras.
3. Eleve a importância da segurança cibernética
A segurança cibernética deve ser imediatamente elevada ao nível mais alto, com relevância em todos os departamentos do negócio.
Para isso, é indicado desenvolver planos de contingência para a continuidade dos negócios, e planejar a recuperação de quaisquer ameaças cibernéticas injustificadas.
Além disso, é essencial revisar e modificar as previsões financeiras para considerar cenários realistas de pior caso em toda a empresa, incluindo a possibilidade de ataques cibernéticos.
→ Leia também: 6 etapas para o gerenciamento eficaz de ataques cibernéticos nas empresas.
4. Trabalhe as vulnerabilidades preventivamente
Também é fundamental montar uma estratégia de gestão de vulnerabilidades. Isso porque assumir que elas existem é um passo fundamental, mas em seguida é preciso tratá-las de maneira proativa.
E vale a pena contratar serviços especializados para isso, mas sem deixar de envolver o time interno de TI e também os usuários na parte que lhes cabe.
→ Leia também: Como manter a competitividade com a gestão de vulnerabilidade.
5. Fortaleça as senhas de segurança
Ter senhas fortes e exclusivas para acesso aos recursos tecnológicos é crucial. Por mais que isso pareça óbvio, ainda é muito comum que os usuários optem pelo menor esforço, o que os coloca em alto grau de risco.
Vale a pena considerar um algoritmo de senha, ou um tema de senha comum, que torna muito mais fácil lembrar de todas as senhas complicadas. Mire-se no exemplo das maiores instituições financeiras; elas empregam recursos de impressão digital e reconhecimento facial.
E, quando disponíveis, é recomendado aproveitar os protocolos de login mais seguros, como autenticação em duas etapas.
→ Leia também: 4 erros que podem prejudicar a segurança de dados nas empresas.
6. Avalie imediatamente o valor em risco
Identificar os ativos críticos que a empresa deve proteger e determinar o nível de risco são essenciais.
Todas as organizações têm dados, informações e sistemas que são mais valiosos do que outros por vários motivos. Desde a proteção do capital intelectual até a manutenção da segurança, passando pela proteção das informações do cliente — nunca se deve esquecer a rigorosidade da Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD).
E mais: os cibercriminosos que atacam um dos provedores de serviços podem acessar os ativos da empresa por meio de provedores terceirizados. Por isso, é preciso exigir o mesmo rigor dos fornecedores de sistemas e serviços de TI.
7. Configure alertas
É fundamental que a infraestrutura de TI da empresa (sistemas, servidores, equipamentos etc.) contem com mecanismos de alerta. Dessa forma, se algum deslize for cometido pelos usuários, ou mesmo se os cibercriminosos descobrirem brechas de segurança, imediatamente o time de tecnologia é avisado.
A ideia geral é ter tempo hábil para agir antes que uma ameaça se transforme em um evento real e as coisas saiam do controle. Logo, quanto mais automatizada for a segurança contra ataques cibernéticos, melhor!
Resumindo: preparar a empresa para ataques cibernéticos é uma ação inteligente
Não importa o tamanho do seu negócio nem em qual mercado ele está inserido: os ataques cibernéticos estão sempre à porta. A diferença entre uma empresa que lida com isso de maneira consciente e outras tantas que preferem ignorar está na conscientização e, principalmente, nas iniciativas antecipadas.
Aqui na NOVA8, estamos sempre nos aprimorando para fornecer soluções e serviços que tornam a segurança virtual das empresas mais fortalecida e em evolução contínua. E podemos testificar que quanto antes são tomadas atitudes de prevenção, melhores sao os resultados.
→ Leia também: 4 soluções que aceleram a implementação de cybersecurity em sua empresa.
Como sua empresa tem tratado o tema dos ataques cibernéticos? Se precisar de ajuda, não hesite em fazer contato conosco!