O crescimento da digitalização aumentou, e com ele a necessidade de novos níveis de segurança nos sistemas corporativos
A transformação digital dos negócios já estava em curso, mas a pandemia do coronavírus aconteceu e acelerou ainda mais sua jornada. Ou seja, o nível de digitalização das empresas cresceu muito velozmente nos últimos 24 meses, e mesmo com alguma desaceleração, deve seguir rápido e forte ao longo dos próximos anos.
Diante desse cenário, as reflexões sobre ameaças à segurança da informação precisaram ser otimizadas, passando de um foco em ativos de rede corporativas para redes e recursos pessoais, na medida em que os funcionários eram enviados para casa, criando oportunidades para os hackers.
Essa mudança fez crescer o número de portas de entrada para ameaças, trazendo novas e maiores preocupações ao departamento de TI. Mas o que tudo isso significa e o que esperar do futuro da segurança de rede?
Os desafios de segurança de rede na atualidade
De acordo com uma pesquisa recente, 47,5% das empresas brasileiras estão implementando alguma estratégia de transformação digital.
As empresas estão adotando tecnologias da nova era, como Internet das Coisas (IoT), Inteligência Artificial, Machine Learning, Blockchain, computação em nuvem etc. para otimizar seus fluxos de trabalho.
Sem dúvidas, a rápida digitalização na indústria e o aumento da mobilidade apresentaram inúmeros benefícios para o progresso. No entanto, isso também aumentou a vulnerabilidade e o risco de ataques cibernéticos.
Embora haja um boom tecnológico positivo devido à adoção dessas tecnologias, as preocupações com privacidade e segurança dos sistemas de negócios também aumentaram.
A mudança repentina para permitir que toda a força de trabalho aconteça remotamente aumentou o número de desafios relacionados à proteção de dados drasticamente. De acordo com as estatísticas recentes, o Brasil ficou em 5° lugar na lista de países que sofreram mais tentativas de ataques cibernéticos em 2021.
Isso indica claramente a necessidade de configurar medidas robustas de segurança de rede.
Como fortalecer a infraestrutura de segurança?
Considerando o cenário vulnerável de hoje, muitas plataformas de cibersegurança surgiram para prevenir, detectar e responder a ameaças cibernéticas. Essas plataformas são equipadas com ferramentas de segurança de rede que criam uma infraestrutura robusta para as empresas.
Compreender o cenário de ameaças de hoje é crítico para criar estratégias e soluções para configurar uma estrutura de segurança cibernética forte.
Isso porque os ataques cibernéticos tornaram-se mais sofisticados do que antes. O primeiro passo, portanto, que as organizações empresariais devem tomar para garantir a segurança de rede é avaliar os riscos e como eles podem ser gerenciados.
Dependendo do tamanho e do setor, as organizações devem criar uma estratégia robusta para fortalecer sua infraestrutura de segurança de rede. No entanto, para todas elas, isso passa por seguir os seguintes passos:
1. Gerenciamento de ameaças
O gerenciamento de ameaças com vulnerabilidade de alto risco é a maior prioridade para as organizações. Para identificar e proteger contra essas ameaças, as plataformas de segurança cibernética, algumas aprimoradas pela Inteligência Artificial, ajudam a criar sistemas robustos de gerenciamento de ameaças para enfrentar ataques cibernéticos sofisticados.
Essas plataformas enfatizam uma abordagem integrada para combater o cibercrime. Elas ajudam as empresas a identificar, priorizar e agir sobre ameaças no momento mais relevante, inclusive cobrindo etapas iniciais no desenvolvimento de sistemas.
2. Gerenciamento de identidade e controle de acesso
Uma experiência digital do cliente legalmente compatível e segura é a necessidade do momento para todas as empresas. Para manter os dados do sistema seguros, o gerenciamento de identidades e o controle de acesso funcionam como uma disciplina para verificar as identidades dos usuários antes de conceder qualquer acesso aos sistemas e informações.
Por exemplo, quando um usuário digita seu nome de usuário ou senha, ou digitaliza sua impressão digital para fazer uma transação online, sua identidade passa por camadas distintas de autenticação e verificação. Assim, plataformas modernas de cibersegurança ajudam na mitigação de riscos com gerenciamento de identidade e controle de acesso.
3. Segurança para a força de trabalho remota
O surto da pandemia resultou em uma mudança de paradigma dos espaços de trabalho físicos para o trabalho remoto. Além disso, os avanços na comunicação e na tecnologia fizeram com que as empresas implementassem ferramentas virtuais e adotassem os benefícios do trabalho remoto.
Isso exige que todas as organizações usem uma rede fortemente protegida para defender a força de trabalho remota contra ataques cibernéticos.
Assim, as plataformas de cibersegurança ajudam as empresas a configurar um sistema para garantir a segurança das informações confidenciais enquanto treinam e conscientizam a força de trabalho remota.
4. Análise de comportamento do usuário
Assim como o software antivírus é instalado para verificar arquivos e rastrear vírus que atacam o sistema, a análise do comportamento do usuário se concentra na atividade do usuário para proteger os dados e evitar violações.
Por exemplo, o programa verifica constantemente os arquivos mais críticos acessados para conhecer o padrão de uso que indica um comportamento anômalo. Considerando o cenário incerto, as plataformas de cibersegurança aproveitam o potencial dos dados para coletar insights na identificação de ameaças desconhecidas.
Para acompanhar o ritmo da economia moderna, as organizações precisam desenvolver uma infraestrutura de sistemas com alto nível de segurança cibernética e resiliente. Se precisar de ajuda nesta frente, conte com a Nova8! Entre em contato conosco e saiba como podemos apoiar seu time na otimização de segurança de sistemas!