O cenário de uso crescente de soluções em nuvem, inteligência artificial (IA) e administração de grandes volumes de dados exige uma postura proativa para combater ameaças cada vez mais sofisticadas.
Segundo o Zscaler 2023 ThreatLabz Report, que aborda previsões sobre ransomware para 2023-2024, os ataques de ransomware, por exemplo, aumentaram 37% em 2023, com valor médio dos pagamentos de resgate acima de US$ 100.000. Proteger os dados sensíveis, a privacidade dos usuários e garantir a segurança operacional e a continuidade dos negócios não é mais uma escolha: é uma necessidade.
Neste artigo, exploramos as estratégias mais eficazes para enfrentar os desafios de cibersegurança nos próximos anos:
Ameaças emergentes em cibersegurança para 2025
Estratégias
- Adotar uma abordagem Zero Trust.
- O papel da inteligência artificial e do Machine Learning.
- Preparar-se para ameaças em ascensão como ransomware e phishing .
- Transição de SEGs para ICES.
- Educação e conscientização: o elo humano da cibersegurança.
Ameaças emergentes em cibersegurança para 2025
A cibersegurança nunca foi tão crítica para empresas e organizações como será nos próximos anos. O avanço tecnológico e o crescimento da economia digital trazem, na mesma proporção, ameaças cibernéticas que também estão evoluindo e exigindo respostas mais sofisticadas. Conforme o artigo da McKinsey, três tendências emergem como desafios centrais:
- Acesso a dados on-demand: o aumento do trabalho remoto e o uso de soluções em nuvem ampliam o risco de violações, tornando os dados corporativos mais expostos a ataques.
- Uso de IA por hackers: cibercriminosos estão aproveitando a inteligência artificial e automação para criar ataques mais complexos e difíceis de detectar como ransomware e phishing. A automação ajuda a acelerar o ciclo de ataque, de semanas para horas.
- Crescente regulamentação e falta de talentos: a lacuna de talentos e expertise aliada às exigências regulatórias, como o cumprimento de privacidade de dados, representam desafios crescentes. Organizações precisam integrar segurança desde o design de softwares, além de buscar automatizar processos de defesa cibernética.
Essas ameaças emergentes destacam a necessidade de uma abordagem estratégica e proativa para mitigar riscos. É isso que veremos agora.
Estratégias
- Adotar uma abordagem Zero Trust
O conceito de ZTA ou Zero Trust Architecture (arquitetura de zero confiança), se tornará cada vez mais importante. Nesse modelo, nenhuma conexão é automaticamente confiável, e todas as tentativas de acesso, seja de dispositivos ou usuários internos, ou externos, precisam ser continuamente verificadas.
Isso é especialmente crítico com o aumento do trabalho remoto e o uso de dados em nuvem, que ampliam a superfície de ataque. Zero Trust ajuda a mitigar o risco de violações de dados on-demand. Inclusive, estima-se que o mercado de Zero Trust deva atingir US$ 51,6 bilhões até 2026, à medida que mais empresas adotam este framework para proteger seus dados e sistemas.
A Nova8 oferece soluções que integram essa abordagem, assegurando o controle e a segurança dos dados em todos os pontos de acesso. A Checkmarx é uma delas. Uma plataforma que ajuda a garantir que os softwares sejam seguros desde as fases iniciais de desenvolvimento. Através da análise estática de código, a Checkmarx identifica vulnerabilidades e sugere correções antes que o software seja lançado, complementando a estratégia de prevenção de erros humanos.
- O papel da inteligência artificial e do Machine Learning
A IA e o Machine Learning estão transformando o cenário da cibersegurança, sendo usados tanto para defesa quanto para ataque.
Na defesa, essas tecnologias permitem analisar grandes volumes de dados, identificando padrões e ameaças que os humanos não conseguem processar em tempo real. Isso se tornará essencial em 2025, com o aumento das ameaças cibernéticas.
Por outro lado, hackers utilizam IA para automatizar ataques, como phishing altamente direcionado, simular comportamentos humanos, e identificar vulnerabilidades mais rapidamente. A IA adversarial (manipulação de IA) consegue enganar sistemas de defesa, tornando-os menos eficazes.
Em 2025, as empresas precisarão integrar IA em suas estratégias de segurança para adotar uma defesa proativa contra ataques cibernéticos cada vez mais sofisticados, muitos dos quais já são orquestrados por IA.
A Nova8 é distribuidor oficial da plataforma IRONSCALES que detecta e bloqueia 100% dos ataques de phishing, incluindo os baseados em QR Code e imagens em nuvem, usando IA e Machine Learning. Isso ajuda a identificar e bloquear ataques antes que eles causem danos irreversíveis.

- Preparar-se para ameaças em ascensão como ransomware e phishing
Os ataques de ransomware e phishing continuam a crescer em complexidade, representando ameaças graves para empresas de todos os portes. O ransomware pode paralisar operações e resultar em perdas financeiras enormes, especialmente em setores vulneráveis, como saúde e infraestrutura crítica. Segundo a Deloitte, o phishing é o principal método de entrega de ransomware, aproveitando a falta de conscientização dos usuários para disseminar o malware.
Ataques sofisticados de phishing, como ATO (Account Takeover — roubo de credenciais), BEC (Business E-mail Compromise — comprometimento de e-mail corporativo) e VIP (Very Important Person — apropriação ou assunção de contas de executivos de alto escalão), são particularmente eficazes ao enganar colaboradores para fornecer dados sensíveis ou realizar transferências financeiras.
Casos famosos de ransomware como WannaCry e Colonial Pipe ressaltam como ataques de ransomware podem ter impactos devastadores não apenas financeiros, mas também operacionais e reputacionais. A evolução dos ataques, incluindo táticas de dupla extorsão — onde os invasores não apenas criptografam os dados, mas também ameaçam vazá-los — torna a situação ainda mais crítica para as organizações.
Para combater essas ameaças, é essencial que as empresas invistam em treinamento de conscientização, implementem soluções que usem IA para identificar tentativas de phishing, e fortaleçam suas práticas de backup e recuperação de dados.
- Transição de SEGs para ICES
Com a evolução dos ataques de phishing, a transição dos Secure E-mail Gateways (SEGs) para as soluções de Segurança de E-mail Integrada na Nuvem (ICES)se tornou fundamental.
Os SEGs, que atuam como barreiras externas, enfrentam dificuldades com ameaças avançadas, como ataques de Zero-day. Já o ICES, integrado com plataformas como Microsoft 365 e Google Workspace, usa IA e Machine Learning para detectar padrões e mitigar ameaças sofisticadas como ATO, entre outras.
Segundo o artigo “Por que os CISOs estão Repensando os SEGs para Segurança de Email na Era Moderna”, a mudança para ICES oferece uma proteção mais ágil e proativa, minimizando interrupções e protegendo contra táticas como dupla extorsão.
- Educação e conscientização: o elo humano da cibersegurança.
A maioria das violações de segurança resulta de erros humanos, como cliques em links maliciosos e uso de senhas fracas. A educação e conscientização contínua dos colaboradores são essenciais para reduzir essas vulnerabilidades. Treinamentos regulares e simulações de ataques, como phishing, são fundamentais para preparar os funcionários.
Além de reduzir vulnerabilidades, investir em educação e conscientização não só protege os dados da empresa, mas também ajuda a preservar a confiança dos clientes e parceiros.
Reforçando os argumentos da McKinsey, as organizações precisam se conscientizar de que todo investimento em tecnologia traz consigo riscos cibernéticos associados e cada vez mais sofisticados, sendo essencial uma abordagem proativa e estratégica para a segurança da sua organização.
Tudo a ganhar. Nada a perder!
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